A Caixa Econômica Federal realiza o pagamento da parcela de junho do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2 nesta segunda-feira (21).
O valor mínimo do benefício continua sendo R$ 600, mas com os adicionais incluídos, o valor médio chega a R$ 671,52 neste mês, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). Ao todo, o programa contemplará 19,6 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,16 bilhões.
Os beneficiários podem verificar o valor exato e as datas de pagamento por meio do aplicativo Caixa Tem ou pelo site oficial do Bolsa Família. No modelo tradicional, os repasses seguem o calendário dos últimos dez dias úteis do mês, conforme o final do NIS.
Além do valor básico, o Bolsa Família pode incluir até três tipos de bônus mensais:
- R$ 50 para gestantes e nutrizes (mães que amamentam);
- R$ 50 por filho de 7 a 18 anos;
- R$ 150 para cada criança de até 6 anos;
- R$ 50 adicionais em seis parcelas anuais para mães de bebês de até seis meses (Benefício Variável Familiar Nutriz).
Esses acréscimos podem elevar significativamente o valor recebido por família, especialmente para aquelas com filhos em idade escolar ou recém-nascidos.
Neste mês, não haverá pagamento do Auxílio Gás, que é depositado apenas a cada dois meses para famílias do CadÚnico com prioridade para mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica. O benefício será retomado em agosto.
Quem já recebeu antes?
Na última sexta-feira (18), moradores de 516 cidades — incluindo os 497 municípios do Rio Grande do Sul e localidades de Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima e São Paulo (Diadema) — tiveram o pagamento antecipado por estarem em situação de vulnerabilidade, como áreas atingidas por chuvas, estiagem ou com populações indígenas.
Cerca de 2,68 milhões de famílias estão na chamada Regra de Proteção, que garante 50% do valor do Bolsa Família por até um ano (ou dois anos para quem entrou antes de junho), caso a renda per capita da família não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 759).
Essa medida foi criada para evitar que famílias percam o benefício de forma abrupta ao conquistar um emprego ou aumentar a renda.