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Azul se desfaz da sua aeronave mais icônica e abre nova fase

Por Pedro Silvini
15/10/2025
Em Geral
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Azul companhia

A Azul Linhas Aéreas deu adeus nesta terça-feira (14) a uma de suas aeronaves mais emblemáticas. O ATR 72-600 de matrícula PR-AKO, conhecido como “Brasileirinho”, deixou o Brasil em mais uma etapa do processo de reestruturação financeira e de frota da companhia.

O turboélice, que trazia as cores da bandeira nacional estampadas na fuselagem, decolou do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins) rumo a Natal (RN), onde pousou por volta do meio-dia. De lá, o avião seguirá nesta quarta-feira (15) para a Ilha do Sal, em Cabo Verde, e depois para Lanzarote, nas Ilhas Canárias, antes de chegar ao destino final na Europa continental. Ainda não há informações sobre qual será o novo operador da aeronave.

O PR-AKO estava sem voar desde junho, quando a Azul iniciou ajustes operacionais e a redução de malha aérea, medidas que antecederam a entrada da empresa no processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11). Arrendado do Citibank, o ATR foi devolvido ao proprietário como parte do plano de renegociação de contratos de leasing e renovação de frota.

(Reprodução/Azul)

Ícone da aviação regional

Recebido novo de fábrica na véspera de Natal de 2021, o “Brasileirinho” se tornou um dos aviões mais simbólicos da Azul. O modelo chegou ao país como uma “compra de oportunidade”: originalmente seria entregue à Wings Air, da Indonésia, mas acabou incorporado pela empresa brasileira com configuração de 72 assentos.

A pintura especial, com as cores verde, amarela e azul, reforçava o papel da Azul como companhia aérea de forte presença regional, especialmente em cidades médias e pequenas do Brasil. O ATR integrava a frota de aeronaves temáticas da companhia, ao lado do Airbus A330 “Nação Azul”, do Embraer E1 “Brasil” e do Cessna Caravan “Azul Brasil”.

Transição e nova fase

A saída do “Brasileirinho” ocorre em meio a uma mudança de fase estratégica para a Azul. O foco agora está em modernizar a frota, reduzir custos operacionais e garantir a disponibilidade de aeronaves em meio às dificuldades globais no fornecimento de peças.

Em setembro, a empresa recebeu um novo Embraer E195-E2, que, por enquanto, não será usado em voos comerciais— o jato servirá como fonte de peças de reposição, refletindo os desafios enfrentados pelo setor de aviação.

Mesmo com a devolução de algumas aeronaves, a Azul afirma que seguirá com operações normais e planos de recuperação sustentáveis. A companhia continua investindo na eficiência de sua malha e na otimização de recursos, em busca de equilíbrio financeiro após um dos períodos mais desafiadores de sua história.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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