A cidade de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, se prepara para receber o primeiro shopping center de sua história. O Shopping Parque Oeste, atualmente em construção, será inaugurado em setembro de 2026 e terá 140 lojas distribuídas em uma área de 60 mil m² de terreno e mais de 30 mil m² de área construída.
O empreendimento, fruto de um investimento de R$ 120 milhões, será administrado pela Niad Shopping Centers, companhia especializada no setor, que já atua em estados como Paraná, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
O centro de compras terá 13 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) na primeira fase e 4,9 mil m² de salas comerciais. O projeto prevê uma ampla praça de alimentação com 12 operações de fast food, dois restaurantes, cinema, três megalojas, mais de 60 lojas satélites e um espaço dedicado a jogos eletrônicos.
Entre as âncoras confirmadas estão Renner, Riachuelo, Burger King, Smart Fit e a rede de cinemas Cineplex. O shopping contará ainda com mais de 800 vagas de estacionamento e programas de sustentabilidade e inclusão já aplicados em outros empreendimentos da Niad.
Empregos e impacto econômico
A expectativa é que o Shopping Parque Oeste gere cerca de 1,2 mil empregos diretos e indiretos durante sua inauguração e movimentará aproximadamente R$ 200 milhões por ano na economia local.
Segundo a Niad, 40% do público virá de cidades vizinhas, consolidando Luís Eduardo Magalhães como polo regional de comércio e serviços.
“Estamos construindo um empreendimento que fará a diferença no município e vai conectar outras cidades do Oeste baiano. Um hub para toda a região”, afirmou Eduardo Borges, CEO da Niad.
Cidade estratégica
Com população estimada em 108 mil habitantes, Luís Eduardo Magalhães ocupa a quinta posição no PIB da Bahia e lidera as exportações do agronegócio no estado. O crescimento econômico e demográfico da cidade foi decisivo para atrair o investimento.
Para especialistas do setor, a escolha confirma a tendência de interiorização dos shoppings centers no Brasil. Hoje, quase dois terços dos empreendimentos do país já estão fora das capitais, acompanhando o avanço do consumo em cidades emergentes.