O Banco Central (BC) confirmou nesta sexta-feira (25) que lançará uma moeda comemorativa de R$ 1, em celebração aos 60 anos da instituição. A novidade, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) terá tiragem de 23,168 milhões de unidades e entrará em circulação ainda no segundo semestre de 2025, por meio da rede bancária.
A moeda terá curso normal na economia, ou seja, poderá ser usada como qualquer outra para compras e transações financeiras. Em nota oficial, o BC informou que as imagens e o design da peça só serão divulgados até o início de agosto, aumentando a expectativa do público e dos colecionadores.
“O Conselho Monetário Nacional aprovou o lançamento da moeda comemorativa dos 60 anos do Banco Central do Brasil. A moeda terá curso normal na economia e valor de R$ 1,00. Mais detalhes serão divulgados entre o final de julho e o início de agosto”, comunicou a instituição.

Homenagem histórica
Fundado em 31 de março de 1965, o Banco Central chega aos 60 anos como uma das instituições mais respeitadas do país e com destaque internacional. Sua história inclui marcos importantes, como a estabilização da inflação nos anos 1990, a criação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e, mais recentemente, o lançamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou as transações financeiras no país.
Durante seis décadas, o BC foi fundamental para garantir a solidez do sistema financeiro nacional, enfrentando crises como a de 2008 sem grandes impactos, além de fomentar competitividade no setor bancário ao apoiar cooperativas e fintechs.
No campo da inovação, a autarquia também tem investido em cidadania financeira, promovendo educação econômica em escolas, ampliando a digitalização do mercado e liderando pautas de sustentabilidade junto às instituições que regula.
Um símbolo para a história econômica
A nova moeda é vista não apenas como uma peça comemorativa, mas também como símbolo do papel do Banco Central no desenvolvimento econômico e social do Brasil. O lançamento ocorrerá em meio a uma agenda que celebra a trajetória da autarquia, com participação de autoridades como o presidente do BC, Gabriel Galípolo; ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento); além dos presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Hugo Motta.
Nos bastidores, a expectativa é de que o design da moeda traga elementos que representem tanto o passado quanto o futuro da economia brasileira, possivelmente fazendo referência ao Pix e à agenda de sustentabilidade adotada pelo BC nos últimos anos.