Durante o evento Google for Brasil, realizado nesta terça-feira (10) em São Paulo, a gigante da tecnologia anunciou uma novidade que já está tirando o sono dos criminosos: os celulares Android vendidos no Brasil terão, até o fim de 2025, funções antirroubo ativadas por padrão. A medida, inédita no mundo, foi pensada especialmente para atender à crescente demanda por segurança em um dos países com maior número de roubos de smartphones.
A novidade faz parte de um conjunto de atualizações voltadas para o mercado brasileiro, e promete tornar os aparelhos muito mais difíceis de serem invadidos ou utilizados após o roubo.
O Google não detalhou completamente o funcionamento técnico das novas ferramentas, mas confirmou que o sistema usará inteligência artificial e machine learning para identificar comportamentos suspeitos após o furto do aparelho.
Esses mecanismos dificultam ou inviabilizam o uso do celular por quem não é o proprietário, aumentando a inutilidade do aparelho para o criminoso e, consequentemente, diminuindo o incentivo ao roubo.
Revolta no submundo do crime
O Brasil foi escolhido como o primeiro país do mundo a contar com essa funcionalidade ativada por padrão, o que reforça o esforço da big tech em adaptar seus serviços à realidade local. O anúncio foi comemorado por especialistas em segurança digital, que há anos alertam para o uso criminoso de celulares roubados — especialmente no acesso a apps bancários e redes sociais.
O novo recurso do Google deve acirrar ainda mais esse cenário, já que passará a funcionar automaticamente em todos os Androids compatíveis, sem depender da ativação manual do usuário, como acontece atualmente com alguns sistemas de proteção.
Novidades também no Pix e nas compras online
Além do anúncio sobre os novos mecanismos de proteção nos Androids, o Google também apresentou a integração do Pix diretamente no navegador Chrome, via Google Pay. Agora, será possível pagar compras em e-commerces sem sair da página de checkout, de forma mais fluida e segura.
A novidade já está em fase de testes com 500 grandes varejistas como Americanas, Amazon, Magazine Luiza e entre outros.