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Banho diário pode prejudicar a saúde de quem tem mais de 65 anos, alertam médicos

Por Pedro Silvini
04/06/2025
Em Geral
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Banho idosa

(Reprodução/IStock)

O banho diário é uma prática comum para a maioria das pessoas. No entanto, médicos e especialistas em cuidados com idosos têm alertado que, para pessoas com mais de 65 anos, esse hábito pode causar mais danos do que benefícios.

De acordo com profissionais de saúde, banhos diários podem ressecar a pele dos idosos, uma vez que removem os óleos naturais que a protegem. Isso pode levar a quadros de coceira, descamação e infecções, especialmente em peles mais sensíveis e frágeis — como costuma ocorrer com o envelhecimento.

Além disso, fatores como dores nas articulações, fraqueza muscular e dificuldades de locomoção tornam o ato de tomar banho uma atividade exaustiva ou mesmo perigosa. Dois terços dos acidentes domésticos em banheiros ocorrem durante banhos ou no uso da banheira, segundo dados de saúde pública.

Quantas vezes por semana é o ideal?

Para pessoas idosas, a recomendação médica é clara: um a dois banhos por semana são suficientes para manter a higiene e prevenir infecções de pele. Essa frequência deve ser complementada com cuidados diários, como:

  • Limpeza com pano úmido ou esponja nas axilas, áreas íntimas e pés;
  • Troca de roupas e roupas íntimas sempre que estiverem suadas ou sujas;
  • Uso de lenços umedecidos após idas ao banheiro;
  • Preferência por banhos mornos e rápidos, que agridem menos a pele.

Alternativas para manter a higiene

Para idosos com mobilidade reduzida ou acamados, é possível recorrer a banhos alternativos, como:

  • Banho de leito (realizado com a pessoa na cama);
  • Banho com esponja e bacia de água morna;
  • Uso de bidês ou assentos sanitários adaptados;
  • Produtos como lenços umedecidos dermatológicos, ideais para uso diário.

Essas opções são menos cansativas, oferecem mais conforto e ajudam a manter a dignidade do idoso, principalmente se ele tiver transtornos cognitivos, como Alzheimer ou demência, que podem gerar medo ou desconforto com a água.

Quando o banho deve ser mais frequente?

Em alguns casos, a frequência de banhos pode precisar ser maior, como em situações de:

  • Incontinência urinária ou fecal, onde é essencial manter a pele limpa e seca para evitar assaduras e infecções;
  • Pacientes muito ativos, que suam mais;
  • Temperaturas elevadas, em que o suor e o acúmulo de sujeira são mais frequentes.

Ainda assim, especialistas recomendam adaptar os métodos de limpeza e manter a hidratação da pele com o uso de cremes e óleos apropriados.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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