Em 2025, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oficializou o novo teto de benefícios para aposentadorias e pensões: R$ 8.157,40 por mês, um aumento de 4,77% em relação ao valor anterior de R$ 7.786,01. O reajuste, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), passou a valer desde 1º de janeiro deste ano, conforme a Portaria Interministerial MPS/MF nº 6, publicada no Diário Oficial da União.
Atualmente, mais de 12,1 milhões de beneficiários recebem valores acima do piso nacional, que também foi atualizado para R$ 1.518,00 — o novo valor do salário mínimo. Os pagamentos com os valores corrigidos começaram no dia 3 de fevereiro.
Para garantir o teto de R$ 8.157,40 na aposentadoria, é preciso contribuir com o valor máximo permitido ao INSS durante toda a vida laboral. Isso significa manter a contribuição mensal compatível com o salário de R$ 8.157,40, que corresponde à alíquota máxima de 14%.
Confira as faixas de contribuição atualizadas:
- 7,5% – até R$ 1.518,00
- 9% – de R$ 1.518,01 até R$ 2.793,88
- 12% – de R$ 2.793,89 até R$ 4.190,83
- 14% – de R$ 4.190,84 até R$ 8.157,41
Essas alíquotas são aplicadas de forma progressiva, ou seja, o percentual incide sobre cada faixa de rendimento, e não sobre o valor total do salário. Isso resulta em uma alíquota efetiva menor, beneficiando especialmente quem recebe salários intermediários.
Como planejar a aposentadoria com o valor máximo?
Receber o teto do INSS é possível, mas exige planejamento de longo prazo. Veja os passos principais:
1. Contribua pelo teto
Quem deseja se aposentar com o benefício máximo precisa contribuir mensalmente com o teto do INSS (atualmente R$ 8.157,40). Isso vale tanto para trabalhadores com carteira assinada quanto para contribuintes individuais e facultativos.
2. Evite lacunas no histórico de contribuição
O cálculo do valor da aposentadoria considera todas as contribuições feitas desde julho de 1994. Manter a regularidade dos recolhimentos é fundamental para garantir um valor elevado.
3. Use o simulador do INSS
Por meio do site ou aplicativo Meu INSS, o segurado pode simular o tempo de contribuição restante e o valor estimado do benefício, considerando diferentes regras de transição e modalidades.
4. Avalie a regra mais vantajosa
Com a Reforma da Previdência de 2019, novas regras de transição foram implementadas. Algumas exigem idade mínima, outras combinam pontos ou pedágios. Uma análise detalhada ajuda a escolher a opção mais adequada para maximizar o valor.