A evolução das tecnologias de Inteligência Artificial faz muitos profissionais, como artistas, escritores, entre tantos outros, temerem pelo futuro de suas carreiras. Mas, mesmo com a evolução constante da IA, existem algumas áreas que não devem ser ocupadas pela IA. Pelo menos essa é a opinião do bilionário Bill Gates, o cofundador da Microsoft. Gates opinou sobre o assunto durante uma entrevista para Jimmy Fallon, no The Tonight Show Starring, em março.
Programação
Provavelmente a mais óbvia da lista, não é mesmo? Em um futuro em que a tecnologia da IA promete se tornar cada vez mais importante e essencial, os programadores são absolutamente indispensáveis. Sim, sistemas da IA até conseguem fazer isso, mas eles são previstos para seguir padrões, não para criar sistemas complexos e escaláveis. Por isso, os humanos continuarão sendo necessários na hora de programa.
“Ela pode apoiar o desenvolvimento de software e a criação de sistemas complexos ou inovadores, mas ainda exigirá conhecimento humano e adaptabilidade”, argumentou Gates.
Biologia
As tecnologias da IA conseguem processar uma quantidade absurda de dados, mas, pelo menos por enquanto, elas não têm pensamento crítico nem capacidade analítica baseada em contextos reais. “Os biólogos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento humano e nas descobertas médicas. Mesmo com a ajuda da IA, formular hipóteses e alcançar avanços conceituais continua sendo uma tarefa profundamente humana”, afirmou Gates.
Energia
De acordo com o cofundador da Microsoft, profissionais dessa área são essenciais para as “necessidades imprevisíveis de um clima global em mudança”. O bilionário argumenta que, por envolver decisões delicadas, como a gestão de usinas nucleares, essa área não pode ficar inteiramente nas mãos da IA, pela falta de pensamento crítico dessa tecnologia.
Extra: esportes
Em tom bem-humorado, Gates acrescentou que a IA também não deve substituir humanos nos esportes. “Sabe, assim como o beisebol, não vamos querer assistir computadores jogando beisebol. Haverá coisas que guardaremos para nós mesmos”, comentou.