O Programa Bolsa Família, um dos principais sistemas de assistência social do Brasil, passa por mudanças em 2025 ao incluir novos grupos vulneráveis como prioridade. Esta atualização, formalizada pela Portaria n° 1.907, emitida pelo Ministério do Desenvolvimento Social, entrou em vigor neste mês de julho e tem validade nacional.
O objetivo é fortalecer a proteção social e ampliar o acesso ao programa, abrangendo famílias em condições de extrema vulnerabilidade.
A atualização dos critérios do Bolsa Família inclui como prioridade famílias com integrantes em situação de rua, em risco social devido a violações de direitos ou insegurança alimentar. O cadastro destas famílias é feito através do Cadastro Único, garantindo que o benefício chegue a quem realmente precisa.
Outras políticas sociais
A estratégia adotada pelo Bolsa Família vai além da distribuição de renda. A integração com outros programas sociais, como os de saúde e educação, assegura que famílias em risco social tenham acesso a uma rede contínua de suporte.
Essa abordagem multidimensional busca monitorar e prevenir situações críticas, como desnutrição, evasão escolar e violações de direitos humanos, fortalecendo a rede de proteção social no país.
Critérios de elegibilidade rigorosos
Para que novos grupos acessem o Bolsa Família, são aplicados critérios de elegibilidade mais rigorosos. As famílias devem manter seus registros no Cadastro Único atualizados e comprovar renda mensal per capita de até R$ 218.
O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e um de R$ 150 a cada criança de até 6 anos.
Os saques do benefício podem ser realizados nas agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. A movimentação dos valores pode ser feita através do aplicativo Caixa Tem.