Em 2024, após as chuvas intensas que devastaram diversas cidades no Rio Grande do Sul, o governo federal buscou maneiras de ajudar financeiramente e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) modificou o calendário anual do Bolsa Família, para que as pessoas que foram prejudicadas pelas enchentes, tivessem direito ao benefício de forma mais rápida.
Com o calendário do benefício social unificado, as famílias puderam movimentar o recurso, sem precisar seguir o cronograma inicial que segue a escala do Número de Identificação Social (NIS). No entanto, essa alteração ocorreu de forma extraordinária e funcionou somente até dezembro de 2024. Na época, o ministro Wellington Dias, titular do MDS, exaltou a medida:
“Nós continuamos firmes no apoio ao povo gaúcho. O estado vive um momento de reconstrução, e o Governo Federal vai ajudar a população a se reerguer. Sabemos o quanto o Bolsa Família tem impacto na vida das pessoas, principalmente em uma situação como essa pela qual passa o Rio Grande do Sul. É um recurso importante, que dá apoio no dia a dia das famílias. Essa é mais uma demonstração de que seguiremos de mãos dadas com o povo”.
Como funciona o Bolsa Família?
Apesar do programa social ser um dos mais populares do país, nem todos sabem que ele funciona, mas existe um calendário que deve ser seguido para ter o direito ao pagamento. O Programa Bolsa Família segue uma escala conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) e, para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, foi adiantado esses números para um único dia.
De acordo com os números divulgados pelo governo federal em dezembro de 2024, cerca de 9,26 milhões recebem o valor adicional de R$ 150 pelo Benefício Primeira Infância (BPI), sendo repassado para as crianças de zero a sete anos incompletos o valor de R$ 1,30 bilhão neste mês.
Enquanto o Benefício Variável Familiar (BVF) de R$ 50, atinge 15,8 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos, em um total de R$ 718,37 milhões em repasses. Por fim, o ano passado também registrou que 1,26 milhão de gestantes foram inscritas no Bolsa Família.




