O programa Bolsa Família, um dos pilares de combate à pobreza no Brasil, manterá seus valores inalterados em 2026. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) apresentado pelo governo federal estabelece o orçamento de R$ 158,6 bilhões, uma redução em comparação aos R$ 167,2 bilhões previstos para 2025.
Mesmo com especulações sobre possíveis aumentos, os montantes mensais não serão reajustados. A decisão de manter os valores tem como objetivo assegurar a continuidade do programa no território brasileiro, essencial para milhões de cidadãos.
O valor médio recebido pelas famílias será de R$ 671, com o benefício mínimo de R$ 600 por unidade familiar. As condições adicionais e os valores são mantidos: R$ 150 para cada criança até seis anos, R$ 50 para gestantes, jovens entre 7 e 18 anos incompletos, e bebês com até seis meses. Este esquema de pagamento visa garantir a estabilidade das famílias beneficiadas.
Efeito econômico no Brasil
O Bolsa Família desempenha um papel crucial na economia, além de ser uma simples transferência de renda. O programa é fundamental para estimular a economia local, contribuindo para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Em muitas regiões, os recursos repassados impulsionam pequenos negócios, mercados e serviços, que são essenciais para comunidades menores. A meta é ampliar a abrangência do programa e integrar ainda mais os beneficiários ao mercado de trabalho formal.
Transformação social
Nos 21 anos de sua existência, o Bolsa Família realizou avanços significativos na saúde pública. Estudos indicam que o programa contribuiu para evitar internações hospitalares entre crianças e idosos.
A redução na mortalidade infantil e na pobreza extrema continua sendo uma prioridade.