O Brasil saiu oficialmente do Mapa da Fome, conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado nesta segunda-feira (28). O indicativo “Prevalência de Subnutrição” ficou abaixo de 2,5%, refletindo avanços após a readmissão no mapa em 2021, atribuído à pandemia de COVID-19 e à crise econômica.
A conquista é resultado de políticas focadas na redução da pobreza e melhoria da segurança alimentar em território brasileiro.
Medidas estratégicas de combate à fome
De 2022 a 2024, o governo brasileiro implementou medidas que reduziram o risco de subnutrição para abaixo de 2,5% da população. Programas como o Bolsa Família foram reestruturados para garantir a segurança alimentar dos mais vulneráveis.
A agricultura familiar foi fortalecida e a alimentação escolar recebeu incentivos, ações que integraram o plano Brasil Sem Fome, lançado em 2023.
Este plano envolveu 24 ministérios, articulando ações com estados e municípios. Entre as medidas, destacam-se a alimentação escolar, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o crédito para a agricultura familiar, que foram cruciais para o sucesso das políticas alimentares.
Superação de desafios
Entre 2019 e 2021, a prevalência de subnutrição no Brasil superou 4,2%. A crise econômica, agravada pela pandemia, colocou milhões em situação alimentar crítica.
O governo segue comprometido em manter o Brasil fora do Mapa da Fome. O presidente Lula enfatiza a necessidade de continuar incluindo os mais vulneráveis no orçamento nacional. A expectativa para 2025 é de avanços sustentados na segurança alimentar.