O Município de São Paulo deu um passo importante na saúde pública ao expandir o uso do canabidiol (CBD) no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de epilepsias refratárias. Essa mudança se concentra nas unidades que já exploram o uso médico do CBD. As informações são da Folha de S. Paulo.
A medida visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes, conforme decidido pela Prefeitura de São Paulo, diante da crescente aceitação do canabidiol em tratamentos médicos.
A iniciativa inclui treinamento de médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para a correta prescrição do CBD diretamente nas farmácias municipais. Contudo, obstáculos burocráticos persistem, já que o canabidiol ainda não faz parte da Remume (Relação Municipal de Medicamentos).
Potenciais do canabidiol
O canabidiol tem se destacado como uma alternativa viável para tratamentos onde os métodos convencionais falham, especialmente no controle de crises epilépticas resistentes. Estudos revelam que o CBD pode reduzir a frequência das crises de epilepsia em até 43%, de acordo com pesquisas publicadas, embora a eficácia possa variar.
Essa evidência tem impulsionado a expansão do CBD na saúde pública, mesmo esbarrando em desafios como o custo elevado e questões burocráticas.
O avanço da Anvisa na regulamentação do CBD também é um facilitador. No entanto, a expansão do tratamento com CBD ainda enfrenta barreiras, como a não inclusão formal na Remume e a necessidade de orientações técnicas publicadas.
Mesmo diante desses desafios, a expansão do CBD é vista como um passo positivo para reduzir a dependência de medicamentos mais agressivos.




