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Brasileiro ganha R$ 70 mil de indenização, torra tudo em 30 dias e está sem nenhum centavo

Por Pedro Silvini
05/10/2025
Em Geral
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Dinheiro

(Reprodução/Dreams Time)

O que seria um recomeço transformou-se em um caso curioso em Baixo Guandu (ES), município de pouco mais de 31 mil habitantes. O ambulante Luís Fernando de Arruda, 32 anos, recebeu R$ 71 mil líquidos de indenização da Fundação Renova, ligada à reparação da Vale pelo rompimento da barragem de Fundão (MG). Trinta dias depois, o dinheiro já não existia.

Casado e pai de uma bebê, Arruda disse ter optado por viver intensamente em vez de investir no futuro:

“Não me arrependi nem um pouquinho. Um dia todo mundo vai morrer, né? Eu queria me divertir”, afirmou.

Durante o período, promoveu churrascos diários regados a cerveja e música alta, alugou uma casa para as festas, comprou moto, celular e até passarinhos de alto valor. Pouco tempo depois, vendeu tudo.

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Do luxo ao retorno das ruas

Sem reservas financeiras, o ex-sorveteiro voltou à mesma situação de antes da indenização. Hoje, se sustenta com pequenos bicos e já planeja retomar a venda de picolés nas ruas da cidade — mas “só quando esquentar”. Até lá, aguarda a restituição do Imposto de Renda, cerca de R$ 5 mil, para recomeçar.

Na cidade, sua história ficou marcada pela frase “não dá nada”, repetida como bordão durante o período de bonança. Nas redes sociais, ele chegou a anunciar a venda da moto, do celular, das caixas de som e até de um triciclo infantil.

Especialistas apontam falta de preparo

O caso traz a realidade sobre a baixa educação financeira dos brasileiros. Pesquisa do Instituto Locomotiva, encomendada pela 99Pay, mostra que 63% das pessoas das classes A e B não possuem reserva de emergência. Entre as classes C e D, a situação é ainda mais crítica.

Para a professora de finanças pessoais Graziela Fortunato, da PUC-Rio, a dificuldade em poupar não se limita à renda:

“Fazer uma reserva se torna complicado. O ideal seria guardar de três a seis salários, mas quase ninguém consegue manter isso”, afirmou.

A trajetória de Arruda é extrema, mas ilustra um padrão preocupante: três em cada quatro brasileiros recorreram a empréstimos pessoais no último ano, segundo a mesma pesquisa.

Para especialistas, o episódio mostra como o acesso inesperado a valores altos, sem planejamento, pode se dissipar rapidamente — deixando um rastro de arrependimento e dívidas.

No caso de Luís Fernando, porém, arrependimento não parece estar no vocabulário.

“Eu vivi como rei. Agora volto a ser eu mesmo.”

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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