O reajuste do seguro-desemprego em 2025 impacta milhares de trabalhadores brasileiros este ano, com novos valores corrigidos em 4,77% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A atualização alterou tanto o teto quanto o piso das parcelas, essenciais para aqueles que foram dispensados sem justa causa.
Com a nova tabela, o valor máximo do seguro-desemprego elevou-se de R$ 2.313,74 para R$ 2.424,11, um aumento de R$ 110,37. O valor mínimo, vinculado ao reajuste do salário mínimo, subiu em 2025 de R$ 1.412 para R$ 1.518.
Um novo reajuste do seguro-desemprego deve ser realizado em janeiro de 2026.
Como é calculado o seguro-desemprego
O seguro-desemprego é calculado com base na média dos três últimos salários antes da dispensa. Para um salário médio de até R$ 2.138,76, a parcela é de 80% do salário médio ou do salário mínimo, o que for maior.
Para salários de R$ 2.138,77 a R$ 3.564,96, soma-se 50% do excedente ao valor de R$ 1.711,01. Acima disso, a parcela fixa é de R$ 2.424,11.
As alterações têm impacto significativo para aqueles temporariamente sem emprego, assegurando que possam manter o básico enquanto buscam por recolocação no mercado. O reajuste visa acompanhar a inflação e mudanças no custo de vida, preservando o poder de compra dos beneficiários.
Quem pode receber o seguro-desemprego?
Para receber o seguro-desemprego, é necessário que o trabalhador tenha sido dispensado sem justa causa e esteja desempregado no momento do pedido. Não pode ter renda própria suficiente e não deve estar recebendo benefícios da previdência, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.
Os requisitos variam conforme o histórico de contribuições. Para um primeiro pedido, exige-se 12 meses de trabalho nos últimos 18 meses. Nos pedidos seguintes, são necessários 9 meses nos últimos 12 meses e, a partir do terceiro pedido, 6 meses são suficientes.




