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Brasileiros estão ganhando R$ 700 de um jeito fácil — mas perigoso

Por Gabriela Giordani
01/02/2025
Em Geral
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Quem acompanha os jornais diários pode ter percebido algo inédito e curioso, sobre brasileiros que estão enfrentando longas filas na cidade de São Paulo para vender o escaneamento da íris por R$ 700. Essa iniciativa se popularizou no TikTok, através do projeto World ID, que é comandado pela empresa World Foundation. Entre os fundadores dela, está o CEO da OpenAI, Sam Altman, que busca criar uma identidade biométrica “universal”.

Para isso, ele quer recrutar pessoas para o escaneamento, dando como recompensa bitcoins. A moeda digital pode ser convertida em moeda brasileira e os valores chegam a R$ 700. Mas, é preciso ter cuidado, pois o procedimento pode trazer riscos que não estão sendo divulgados como deveria. 

Os riscos do escaneamento da íris do olho

De acordo com a World ID, o site oficial diz que “os dados recolhidos são imediatamente eliminados”, isso se o usuário pedir para que essas informações sejam deletadas do aplicativo. Na prática, não há informações claras que comprovem essas remoções, principalmente durante as propagandas para recrutar os voluntários. 

Um dos principais riscos da “venda da íris” é a perda de controle de dados pessoais. Isso porque, o objetivo inicial é que essas íris sejam usadas para o desenvolvimento de um sistema biométrico único, que não poderá ser reproduzido digitalmente por nenhuma inteligência artificial. Mas, ainda não se sabe se isso realmente vai acontecer dessa forma, pois ao vender a íris, a World ID adquire a prerrogativa sobre o seu uso.

A World ID não possui dados transparentes sobre o apagamento das íris e alega que usá-las novamente “é inviável, pois o código da íris é fragmentado após a captura, tornando impossível sua reconstrução ou uso indevido em caso de vazamento. Mesmo que um terceiro tivesse acesso ao código, ele não conseguiria se passar pelo proprietário original devido à fragmentação que protege a integridade dos dados”.

No entanto, a íris do olho está cada vez mais inserida nas tecnologias, como no reconhecimento facial, seja para celulares ou outros serviços que requerem esse tipo de segurança. No caso da ocorrência de roubo desses dados de segurança informados para uma suposta biometria global, há risco de que informações bancárias valiosas sejam acessadas por criminosos.

Gabriela Giordani

Gabriela Giordani

Jornalista pela Unesp de Bauru. Diariamente produzindo nas editorias do Mix.

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