Estudos recentes conduziram a reflexões importantes sobre o café instantâneo, uma das bebidas mais consumidas em lares ao redor do mundo, incluindo o Brasil.
Cientistas vêm investigando potenciais riscos associados a essa bebida, especialmente em face das preocupações levantadas sobre a acrilamida, composta que se forma durante o processo de aquecimento de alimentos e que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer classifica como “provavelmente cancerígena” para humanos.
Estudos indicam que o café instantâneo possui níveis de acrilamida mais altos que seu equivalente moído, com um aumento significativo registrado por algumas pesquisas. Dado que essa substância é considerada uma potencial causadora de câncer, a ingestão em grandes quantidades através do café instantâneo pode preocupar especialistas.
Potenciais efeitos no corpo humano
Além dos riscos já conhecidos sobre a acrilamida, a atenção dos pesquisadores também está voltada para a degeneração macular relacionada à idade (AMD). Dados publicados sugerem que o consumo frequente de café instantâneo está relacionado a um aumento nos casos de AMD seca, uma condição que afeta a visão central em adultos acima dos 50 anos.
Esta ligação é motivo de crítica nas publicações científicas, reforçando-se a necessidade de maior investigação.
Para muitos, o café instantâneo é uma escolha econômica e prática, repleta de antioxidantes que, teoricamente, possuem benefícios à saúde. Entretanto, tais vantagens podem não superar os riscos potenciais, particularmente quando se comparam os níveis de acrilamida com os presentes no café moído. A preferência por opções menos processadas, como o café coado, é uma recomendação prudente.




