O governo federal do Brasil anunciou uma nova política de financiamento imobiliário focada em famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais. Lançada recentemente, a iniciativa eleva o valor máximo dos imóveis financiados de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Essa mudança visa ampliar o acesso da classe média ao crédito habitacional e atender à demanda crescente por moradia acessível.
A nova política estabelece uma taxa de juros máxima de 12% ao ano, tornando o crédito mais acessível para famílias dentro da faixa de renda estabelecida. Em paralelo, a Caixa Econômica Federal passa a financiar até 80% do valor do imóvel.
O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também foi simplificado, permitindo seu uso como entrada, para abater o saldo devedor ou amortizar parcelas.
Por sua vez, a previsão é que até 80 mil novos imóveis possam ser financiados no primeiro ano de vigência das novas regras, movimentando aproximadamente R$ 111 bilhões no setor.
A iniciativa não só promove o crescimento do mercado imobiliário, como também deverá gerar empregos e equilibrar os valores dos imóveis, proporcionando um impulso significativo na economia brasileira.
Mudanças no sistema de poupança
Anteriormente, 65% dos saldos da poupança tinham utilização obrigatória em crédito imobiliário. Com a nova política, até 100% dos depósitos poderão ser aplicados no setor.
Isso visa aumentar a disponibilidade de crédito e sustentar o crescimento do mercado na medida que a captação da poupança cresce, proporcionando uma maior flexibilidade para os bancos.