A Caixa Econômica Federal começou a liberar financiamento para instalação de sistemas de energia solar em casas de famílias com renda mensal de até R$ 9.600, por meio do Programa Reforma Casa Brasil. Lançada em novembro de 2024, a iniciativa integra a política federal de melhoria habitacional e permite usar o crédito também para reformas estruturais, ampliações e atualizações elétricas e hidráulicas.
Segundo a Caixa, o objetivo é tornar mais acessíveis obras que elevem a qualidade de vida e a eficiência energética, permitindo que mais famílias adotem sistemas fotovoltaicos — alternativa que reduz a conta de luz e aumenta a autonomia energética em residências urbanas.
Como funciona o financiamento
O programa oferece crédito entre R$ 5 mil e R$ 30 mil, com prazos de 24 a 60 meses. Os juros variam conforme a renda familiar:
- Até R$ 3.200,00: taxa de 1,17% ao mês
- Entre R$ 3.201,00 e R$ 9.600,00: 1,95% ao mês
De acordo com a Caixa, o financiamento segue normas internas e diretrizes habitacionais federais vigentes entre 2023 e 2025. A liberação do crédito depende de aprovação cadastral e análise de crédito.
“As condições foram estruturadas para ampliar o alcance social e garantir obras com foco em segurança e eficiência”, informou a instituição.
Quem pode solicitar
Para participar, é necessário:
- Morar em área urbana;
- Comprovar renda familiar de até R$ 9.600,00;
- Ter aprovação na análise de crédito.
O imóvel pode ser:
- Sem escritura;
- Alugado ou cedido;
- De uso residencial ou misto (comércio e moradia).
Não é permitido, porém, que o imóvel esteja em área de risco ou ambientalmente embargada.
Onde o crédito não pode ser aplicado
A Caixa não financia obras em imóveis localizados em:
- Áreas com histórico de enchentes, deslizamentos ou alagamentos;
- Terrenos com rachaduras ou instabilidade;
- Regiões próximas a rios, represas e nascentes;
- Parques, reservas, áreas de proteção ou matas nativas;
- Locais sujeitos a embargo ambiental;
- Áreas próximas a ferrovias, rodovias ou linhas de transmissão;
- Debaixo de viadutos ou grandes estruturas públicas.
A instituição explica que as restrições garantem segurança e o uso adequado dos recursos.




