Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Carne muito consumida no Brasil causa mais câncer que o cigarro

Por Pedro Silvini
09/07/2025
Em Geral
0
carne

(Reprodução/IStock)

Um novo estudo publicado pela revista Nature Medicine reacendeu o alerta sobre os riscos do consumo de carnes processadas, como salsicha, linguiça, bacon, presunto e salame — alimentos presentes diariamente na mesa de milhões de brasileiros. A pesquisa, que analisou dados de mais de 60 estudos anteriores, indica que esses produtos estão no mesmo grupo de risco de câncer que o cigarro, segundo a classificação da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esses alimentos pertencem ao Grupo 1 de agentes cancerígenos, ou seja, há fortes evidências científicas de que eles causam câncer em humanos — especialmente o câncer colorretal. Especialistas destacam que não existe uma quantidade segura para o consumo dessas carnes.

Os pesquisadores alertam que o consumo diário de uma porção, mesmo pequena, aumenta significativamente o risco de doenças graves:

  • +11% de risco de diabetes tipo 2
  • +7% de risco de câncer de intestino grosso

Por exemplo, comer um único cachorro-quente por dia já é suficiente para aumentar os riscos. Para o médico Clayton Macedo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os efeitos podem parecer “modestos”, mas se tornam alarmantes em escala populacional.

Pior que refrigerante e gordura trans

O estudo também comparou os efeitos das carnes processadas com outros vilões alimentares:

  • Uma lata de refrigerante por dia (350 ml) aumenta em 8% o risco de diabetes e 2% o de doença cardíaca isquêmica
  • O consumo diário de gordura trans (entre 0,25% e 2,56% das calorias) está ligado a um aumento de 3% no risco de problemas cardíacos

Ainda assim, as carnes processadas lideraram os maiores aumentos de risco, sendo o principal foco de preocupação.

Embora esses alimentos sejam comuns e muitas vezes baratos, especialistas afirmam que o impacto na saúde a longo prazo justifica a redução no consumo. Substituí-los por opções mais saudáveis, como carnes frescas, vegetais e grãos integrais, pode diminuir o risco de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
mega-sena

Caixa aumenta valor da Mega‑Sena e outras loterias: novo preço vai doer no bolso

Confira!

prisão solto

Ela ficou presa 6 anos por um crime que não cometeu e morreu logo após deixar a prisão

03/11/2025
TV Globo César Tralli

Veja o paraíso que César Tralli escolheu para comemorar sua estreia no Jornal Nacional

03/11/2025
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Até 07/11, aposentados vão poder receber benefício de R$ 8 mil

03/11/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix