Na semana passada, a Eleva, escola de elite do Rio de Janeiro, teve que expulsar mais um aluno do ensino médio por prática de racismo. Ele já havia cometido racismo antes, e havia sido suspenso pela instituição. Em um grupo de pais, a mãe da vítima desabafou, contando que o filho “mais uma vez foi agredido pelo mesmo colega dentro do ambiente escolar por conta da cor da sua pele”, revela matéria do O Globo.
Em seu relato, a mãe contou que, na Unidade Botafogo, o aluno expulso teria chamado seu filho de “macaco” em uma partida, além de declarar: “você já foi meu escravo”. Segundo a mãe, ela e a vítima foram acolhidas pela escola, que suspendeu o agressor pelo racismo. “Achávamos que as medidas seriam educativas, permitindo uma mudança de conduta. Por isso, a nossa surpresa agora com a reincidência”, contou a mulher.
A mãe também contou que eles estão avaliando adotar outras medidas com uma assessoria jurídica.
Colégio Eleva divulgou nota sobre caso de racismo
De acordo com O Globo, em seu comunicado, a instituição conta que tomou conhecimento do caso de ofensa racial, realizou uma apuração interna e adotou as medidas disciplinares previstas no Código de Conduta e no Regimento Interno.
“A instituição reafirma seu compromisso com a diversidade e a igualdade como fundamentos de uma sociedade mais justa, promovendo políticas ativas de combate ao racismo e à discriminação. Desenvolve ainda ações pedagógicas alinhadas aos seus pilares e valores e em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por meio de projetos que valorizam a pluralidade e as relações étnico-raciais”, conclui a nota.