A corrida pela supremacia na telefonia celular por satélite ganha um novo protagonista. As três maiores empresas de telefonia da China, a China Mobile, a China Telecom e a China Unicom, receberam recentemente autorização para operar sistemas de cobertura móvel via satélite.
Este passo estratégico visa melhorar as comunicações em áreas remotas e no alto-mar, onde os sinais tradicionais de telefonia móvel não chegam.
Simultaneamente, a Starlink, sob a liderança de Elon Musk, continua a expandir seus serviços. Desde o lançamento da operação comercial em 2020, a empresa tem alavancado tecnologias de satélites de baixa órbita, que eliminam a necessidade de torres, marcando um avanço significativo nos serviços de comunicação global.
Embora esta tecnologia tenha inicialmente se concentrado nos Estados Unidos, a expansão para outras regiões está em andamento.
Inovação chinesa no mercado de telefonia via satélite
A China planeja revolucionar o setor de telefonia celular por satélite com tecnologias que conectam celulares diretamente a satélites. Esta iniciativa não apenas melhorará as comunicações em locais isolados e situações emergenciais, mas também poderia ampliar o alcance dos serviços oferecidos no futuro.
Os satélites de baixa órbita prometem oferecer conectividade estável e acessível.
Paralelamente, a Starlink já estabeleceu uma parceria com a T-Mobile nos Estados Unidos. Durante a fase beta, usuários da Verizon e AT&T participaram dos testes, utilizando o serviço sob certas condições. A tecnologia “Direct-to-Cell” da Starlink serve como uma estação base no espaço, conectando-se automaticamente aos celulares quando o sinal terrestre é insuficiente.