O Parque Estadual de Vila Velha, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, Brasil, tem se tornado um dos destinos naturais mais disputados do país, atraindo turistas de todo o Brasil em busca de suas impressionantes formações rochosas, trilhas e aventuras ao ar livre. Criado em 1953, o primeiro parque estadual do Paraná vive uma nova fase desde que passou por concessão à iniciativa privada em 2020, que trouxe investimentos, modernização e novas atrações sem abrir mão da preservação ambiental.
O principal cartão-postal do parque são as formações de arenito, que começaram a se moldar há cerca de 300 milhões de anos. A mais famosa delas é “A Taça”, escultura natural que se tornou símbolo do local. As trilhas que levam às formações têm nível de dificuldade leve a moderado, e outras atrações geológicas chamam atenção, como as furnas dos Andorinhões e dos Lambaris, buracos no solo com até 100 metros de profundidade.
Além das paisagens, o parque na cidade paranaense oferece atividades de ecoturismo e aventura, como tirolesa, arvorismo, cicloturismo, balão estacionário e caminhada noturna. Os ingressos variam de R$ 69 (meia) a R$ 138 (inteira), e o visitante pode optar por combos que incluem atrações extras. Crianças de até cinco anos têm entrada gratuita.
O parque funciona de quarta a segunda-feira, das 9h às 15h, com permanência permitida até as 17h — e o ideal, segundo a administração, é chegar até as 13h30 para aproveitar tudo.

Concessão transformou o turismo da cidade e elevou o padrão de visitação
Desde a concessão ao grupo Soul Vila Velha, em fevereiro de 2020, o parque passou por um amplo processo de revitalização, que já recebeu parte dos mais de R$ 20 milhões em investimentos previstos ao longo de 30 anos. As melhorias incluem novo Centro de Visitantes, restaurantes, wi-fi gratuito em pontos estratégicos, transporte interno renovado e sinalização para visita autoguiada.
O parque também se tornou referência em gestão ambiental, conquistando o selo Aterro Zero, que garante o reaproveitamento total dos resíduos gerados.
“Desde o início da concessão, o objetivo sempre foi criar uma experiência completa, que valorize a história e as belezas naturais de Vila Velha, mas também ofereça serviços e atrações compatíveis com os melhores destinos turísticos do mundo”, afirma Leandro Ribas, gestor da Soul Vila Velha.
Novas obras e expansão do turismo paranaense
Entre os próximos projetos está a reabertura do Elevador da Furna dos Andorinhões, desativado desde 2000 e previsto para voltar a funcionar em 2026. A estrutura permitirá aos visitantes uma nova forma de explorar o interior das furnas, unindo tecnologia, acessibilidade e valorização histórica.
A apenas uma hora de Curitiba, o parque fortalece o posicionamento de Ponta Grossa como polo de turismo natural e sustentável no Brasil. “Nosso trabalho é cuidar dele para as futuras gerações, mas também transformá-lo em um polo de negócios, lazer e ciência”, destaca Ribas.
A gestão compartilhada entre o setor público e privado tem servido de modelo para outros estados, mostrando que é possível equilibrar conservação ambiental, geração de renda e desenvolvimento local.




