A saga do desaparecimento de Percy Fawcett, ocorrida em 1925 no Mato Grosso, no Brasil, permanece um dos grandes mistérios da história de exploração. O explorador britânico, acompanhado de seu filho Jack e do amigo Raleigh Rimell, partiu em direção à enigmática Cidade Z e nunca mais retornou.
Esta cidade brasileira, segundo Fawcett, abrigava uma civilização perdida, atraindo diferentes expedições ao longo das décadas. A busca pelas verdades espirituais e esotéricas relacionadas a ela fascina até hoje.

Percy Fawcett realizou várias expedições pela América do Sul, entre 1906 e 1924, sempre em busca da Cidade Z. Conhecido por seu típico chapéu Stetson, Fawcett preferia expedições enxutas, evitando grandes grupos de pessoas.
As teorias sobre o destino da expedição incluem a possibilidade de terem sido mortos por tribos locais ou terem se perdido nas densas florestas amazônicas.
Expedição final
A última expedição começou em Cuiabá, Mato Grosso, de onde Fawcett adentrou as densas florestas. Ele estava convencido da existência da Cidade Z, motivado por documentos como o Manuscrito 512, que mencionava ruínas de uma cidade antiga no Brasil.
A sua última comunicação foi enviada de um lugar que Fawcett chamaria de Campo do Cavalo Morto, reforçando suas convicções na existência da cidade.
Legado de Fawcett
Apesar das várias tentativas de resgate, o destino de Fawcett continua incerto. Expedições, inclusive lideradas por seu filho mais novo, Brian, procuraram por vestígios durante décadas.
Algumas descobertas, como um anel e uma bússola, foram feitas, mas sem fornecer respostas definitivas sobre o que aconteceu com o grupo.
Personagens icônicos como Indiana Jones foram inspirados pelas aventuras de Percy Fawcett. Suas explorações e o mistério que as cerca continuam a estimular novas buscas e estudos sobre civilizações antigas na Amazônia.
A busca por Fawcett e a mítica Cidade Z ainda intrigam exploradores. Novas expedições revisitam seus passos, em um esforço contínuo para desvendar segredos antigos escondidos na selva.



