A cidade de Lima, no Peru, enfrenta uma situação crítica com a declaração de um estado de emergência devido à crescente onda de violência e criminalidade. A medida foi anunciada pelo presidente José Jerí com duração prevista de 30 dias. Este estado emergencial impacta diretamente a final da Libertadores da América, agendada para 29 de novembro.
O estado de emergência em Lima surge em resposta à intensificação da atividade do crime organizado. A medida permite o uso de forças armadas em apoio à polícia e a restrição de direitos, como o de reunião.
A instabilidade política e social também contribui para o cenário atual. A proximidade da final da Libertadores coloca pressão adicional sobre as autoridades, que buscam garantir segurança para participantes e espectadores.
Final da Libertadores
A Conmebol monitora de perto a situação em Lima e mantém contatos frequentes com as autoridades locais. Até o momento, a cidade continua como sede da final, mas a transferência do evento ainda é uma possibilidade.
Caso necessário, Assunção, no Paraguai, é considerada a principal alternativa.
Resposta da Conmebol
As preocupações com a segurança aumentaram após eventos anteriores, como a transferência da final de 2019 de Santiago para Lima, devido a protestos no Chile. A história pode se repetir, com a Conmebol preparada para uma decisão de realocação caso as circunstâncias exijam.
O governo peruano, em meio a mudanças recentes, implementa medidas para combater extorsões e crimes violentos. A atenção está voltada para restaurar a segurança e a confiança públicas.