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Cientistas revelam em qual idade as pessoas ficam mais estressadas

Por Pedro Silvini
24/12/2025
Em Geral
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Pessoa Cansada

(Reprodução/IStock)

Uma série de estudos conduzidos por pesquisadores do Reino Unido, Estados Unidos e Cingapura revelou que o pico do estresse humano ocorre entre os 40 e 50 anos de idade. Essa faixa etária, conhecida como “meia-idade”, é marcada por uma combinação de fatores que tornam o período especialmente desafiador — mesmo para pessoas financeiramente estáveis ou em boa saúde.

De acordo com os autores, é nessa fase que a sobrecarga profissional atinge seu ápice, acompanhada por insônia, dores de cabeça, ansiedade e depressão. O fenômeno foi apelidado pelos cientistas de “paradoxo perturbador”, já que, em tese, a maturidade adulta deveria trazer equilíbrio e satisfação, mas, na prática, é quando muitos se sentem mais infelizes.

O conflito interno se intensifica justamente quando as pessoas se veem com menos disposição para mudar de rumo, o que alimenta sentimentos de estagnação e infelicidade.

A mudança no cenário: jovens agora também estão no limite

Tradicionalmente, pesquisas sobre bem-estar indicavam que a felicidade segue um formato em U ao longo da vida — alta na juventude, queda na meia-idade e retomada após os 50 anos. No entanto, novos levantamentos apontam que esse padrão está mudando, especialmente entre os jovens.

Um estudo internacional recente, com dados de 44 países (incluindo EUA e Reino Unido), mostra que o nível de infelicidade e desesperança aumentou drasticamente entre pessoas de 18 a 24 anos, superando, em alguns casos, os índices da meia-idade.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o número de jovens que relatam sentir-se “em desespero” quase triplicou entre 1993 e 2024, segundo dados do Centers for Disease Control (CDC). Entre as mulheres jovens, o salto foi de 3,2% para 9,3%, e entre os homens, de 2,5% para 6,6%.

Os pesquisadores relacionam o fenômeno a diversos fatores contemporâneos, como:

  • uso excessivo de internet e smartphones, que pode aumentar ansiedade e isolamento;
  • pressão social e profissional precoce, com jovens sentindo necessidade de sucesso rápido;
  • insegurança econômica e laboral;
  • menor conexão interpessoal, substituída por relações digitais superficiais.
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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