O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) dos Estados Unidos revelou um novo desenvolvimento na medição do tempo. Trata-se de um relógio atômico óptico, que utiliza íons de alumínio e apresenta uma precisão superior, potencialmente redefinindo os padrões de tempo mundial.
Este avanço surge após duas décadas de intensa pesquisa realizada em Boulder, Colorado, visando explorar novos limites na física. Estes estudos procuram não só redefinir a precisão da medição temporal, como também explorar novas áreas da física.
Como é a precisão do relógio atômico?
Os relógios atômicos ópticos operam através do controle de vibrações de íons super-resfriados por lasers. Especialmente, o alumínio se destaca por sua frequência de oscilação precisa, tornando o equipamento imune a variações de temperatura e campos magnéticos.
No entanto, sua manipulação é complexa. Para contornar esse desafio, a equipe do NIST emparelhou alumínio com íons de magnésio. Essa parceria facilitou o controle laser, permitindo leituras precisas através de uma lógica quântica sofisticada.
O aprimoramento no design da armadilha de íons, utilizando pastilhas de diamante e revestimentos de ouro, contribuiu significativamente para a precisão alcançada.
A precisão atingida por este novo relógio atômico é crucial para mais do que apenas definir um segundo. Ele também promete impacto em áreas como a geodésia da Terra e investigações além do atual Modelo Padrão da física.
A inovação permite medições rigorosas, reduzindo o tempo necessário para pesquisas de três semanas para um dia e meio, representando um avanço não só na teoria, mas em aplicações que podem mudar nosso entendimento do tempo e espaço.