O debate sobre classes sociais é sempre bastante acirrado e tem sido ainda mais comentado nos últimos anos graças à campanha da base do governo apoiando a taxação dos super ricos e a reforma do sistema tributário. Mas você sabe de qual classe faz parte?
Obviamente, existem vários fatores para tentar definir em qual classe social alguém se encaixa. Se tem carro ou casa própria, por exemplo. Mas aqui vamos usar um critério mais simples: a renda domiciliar mensal. A consultoria Tendências define as faixas de renda com base na renda familiar total, confira:
- Classe A – Renda mensal domiciliar acima de R$ 26 mil – Cerca de 4,4% da população;
- Classe B – Renda mensal domiciliar entre R$ 8,3 mil e R$ 26 mil – Cerca de 15% da população;
- Classe C – Renda mensal domiciliar entre R$ 3,5 mil e R$ 8,3 mil – Cerca de 31,2% da população;
- Classe D/E – Renda mensal domiciliar até R$ 3,5 mil – Cerca de 49,4% da população.
Segundo dados de junho deste ano do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a renda mensal média do trabalhador brasileiro é de R$ 3.457, o maior patamar em mais de uma década.
Existem outras abordagens para definir classe social
Como explica o Bora Investir, uma forma bastante simplista e comum de definir classes sociais no Brasil é dividindo a população em três grupos: os 33% mais pobres, 33% mais ricos e os do meio. Mas essa forma foi criticada por ignorar desigualdades regionais e os abismos sociais que existem no nosso país.
Outra abordagem é do economista Daniel Duque, da FGV Ibre, que sugere uma divisão da população em três faixas de renda – A, B e C. Nessa abordagem, uma pessoa é considerada Classe C se vive em um domicílio com renda mensal por pessoa de até R$ 880. Quem tem uma renda per capita de mais de R$ 1.761 por mês já seria classe A.