Com o avanço dos pagamentos digitais e cartões, o dinheiro em espécie está cada vez perdendo mais espaço nas transações do dia a dia. Mas, para colecionadores, certas cédulas físicas podem valer muito mais do que o valor impresso — e esse é o caso de uma série específica da nota de R$ 2 que está movimentando o mercado dos colecionadores.
Para que qualquer nota rara seja valorizada, ela precisa estar praticamente intacta: sem rasgos, manchas, dobras ou marcas de uso. A nitidez da impressão e o modo de armazenamento também influenciam muito na cotação e passam por uma avaliação rigorosa.
A nota “CJ” de R$ 2: um verdadeiro achado
O modelo raro que está chamando a atenção tem numeração que começa com as letras CJ, na parte embaixo da nota, mais especificamente entre CJ 033306001 e CJ 033600000. Apenas 294 mil unidades dessa tiragem da nota foram colocadas em circulação, o que a torna uma das mais escassas e raras do país. Emitida durante a gestão do então Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, essa cédula pode alcançar o valor de até R$ 3 mil entre os colecionadores — especialmente se estiver em estado de conservação excepcional.

Em condições perfeitas, as CJ podem valer entre R$ 120 e R$ 500 em catálogos especializados — e, em casos raros, atingir cifras ainda mais altas no mercado.
Como vender com segurança
Se você encontrar uma dessas notas, o ideal é buscar plataformas especializadas, como sites de leilões ou grupos de numismática com boas referências. Evite negociações com desconhecidos fora de canais confiáveis e nunca envie a nota antes de receber o pagamento. Boas fotos da cédula, mostrando claramente a numeração e seu estado, também ajudam a atrair compradores sérios.
Para preservar o valor da peça, mantenha-a guardada em local seco, protegido da luz e sem dobrar. No mundo dos colecionadores, cuidado e paciência podem fazer uma simples nota de R$ 2 se transformar em uma pequena fortuna.