Um marco na comunidade matemática global ocorreu com Hannah Cairo, de 17 anos, refutando a conjectura Mizohata-Takeuchi. Esta teoria, central na análise harmônica, foi questionada em 10 de fevereiro, quando Cairo publicou um artigo apresentando um contraexemplo. O trabalho foi revelado no 12º Congresso Internacional sobre Análise Harmônica em El Escorial, Espanha.
Cairo, natural de Nassau, Bahamas, sempre teve afinidade com matemática, impulsionada por uma educação autodidata. Ainda adolescente, atingiu conhecimento de nível universitário em matemática, desenvolvendo suas habilidades por meio de cursos online. A participação em programas avançados, como o Berkeley Math Circle, consolidou sua paixão.
Desvendando a conjectura
A conjectura Mizohata-Takeuchi, parte da análise harmônica, envolve a decomposição de funções complexas. Essa teoria influenciou aplicações tecnológicas, mas carecia de provas definitivas.
No curso de Ruixiang Zhang na UC Berkeley, Cairo encontrou uma brecha. Utilizando padrões fractais, ela elaborou um contraexemplo que refutou a conjectura.
Reconhecimento global
A contribuição de Cairo atraiu atenção internacional. Especialistas reconheceram a importância de sua descoberta, promovendo-a diretamente a um doutorado na Universidade de Maryland, a iniciar-se em setembro de 2025.
Esse feito foi possível graças ao seu trabalho pioneiro e sua determinação em desafiar conceitos matemáticos.
A pesquisa de Cairo redefine a conjectura Mizohata-Takeuchi, desafiando noções tradicionais da matemática moderna. Ao lado de Ruixiang Zhang, Cairo continuará explorando a análise harmônica. Sua trajetória acadêmica se destacará na Universidade de Maryland, contribuindo para o desenvolvimento global do conhecimento matemático.




