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Com apenas 22 anos, esse jovem norte-americano fez fortuna bilionária no Brasil sem qualquer privilégio

Por Pedro Silvini
30/12/2025
Em Geral
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Signos aparecem em momento positivo financeiramente. Novembro chega com a energia do número 11 - pagamento

(Reprodução/Dreams Time)

Aos 22 anos, o norte-americano Brendan Foody entrou para a lista dos bilionários mais jovens do mundo sem herdar fortuna, sem concluir a universidade e longe do Vale do Silício no início da jornada. O ponto de virada aconteceu no Brasil, durante uma hackathon realizada em São Paulo, que deu origem à Mercor, startup de inteligência artificial avaliada atualmente em cerca de US$ 10 bilhões.

Foody abandonou o curso de graduação na Universidade de Georgetown, em Washington, em 2023, para apostar integralmente no projeto iniciado no evento brasileiro. Pouco mais de dois anos depois, a decisão o colocou no radar da Forbes e de grandes investidores do setor de tecnologia.

O embrião da Mercor surgiu durante uma maratona de programação que reuniu desenvolvedores de vários países na capital paulista. A proposta inicial era usar inteligência artificial para automatizar processos de recrutamento, especialmente na triagem de currículos e na seleção de profissionais técnicos.

A partir dessa experiência, Foody e os sócios perceberam o potencial de criar uma rede global de talentos especializados. O foco inicial era conectar engenheiros da Índia a empresas americanas em busca de freelancers, modelo que, com o avanço da IA generativa, ganhou novas aplicações e atraiu o interesse de grandes laboratórios de tecnologia.

De startup de RH a peça-chave da corrida da IA

Com sede em San Francisco, a Mercor passou a atuar no treinamento e na avaliação de modelos de inteligência artificial, oferecendo profissionais especializados para analisar a qualidade de respostas de chatbots e sistemas avançados.

Segundo reportagem do The Wall Street Journal, a empresa ampliou sua base de colaboradores para além da área de tecnologia, incluindo advogados, médicos, banqueiros e jornalistas. Essa mudança estratégica colocou a startup no centro da disputa entre gigantes da IA por dados de alta qualidade.

(Reprodução/Forbes)

Além de Foody, a Mercor foi fundada por Adarsh Hiremath (CTO) e Surya Midha (presidente do conselho), ambos indo-americanos e amigos desde a infância. Os três se conheceram em competições de debate ainda no ensino médio, na região da Baía de San Francisco.

Os fundadores abandonaram universidades de prestígio — Georgetown, Harvard e outras — para se dedicar integralmente ao negócio. O trio integra o programa Thiel Fellowship, criado pelo investidor Peter Thiel, que financia empreendedores que deixam a faculdade para criar empresas inovadoras.

“Se eu não estivesse trabalhando na Mercor, teria me formado há poucos meses”, disse Adarsh Hiremath à Forbes. “Minha vida deu uma guinada de 180 graus em um período muito curto.”

Crescimento acelerado e disputa no setor

A ascensão da Mercor coincidiu com mudanças no mercado de rotulagem de dados. Em junho, a Meta anunciou a compra de 49% da Scale AI por US$ 14 bilhões, o que levantou dúvidas entre clientes sobre a neutralidade da empresa. O movimento acabou beneficiando concorrentes como a Mercor, cuja receita teria quadruplicado após o anúncio, segundo fontes ouvidas pelo WSJ.

Em meio ao crescimento, a startup também enfrentou controvérsias. A Scale AI entrou com uma ação judicial acusando a Mercor de uso indevido de segredos comerciais. Questionado sobre o caso, Foody minimizou o impacto. “Não é algo em que a gente gaste muito tempo pensando”, afirmou à Forbes.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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