O cometa interestelar 3I/ATLAS, detectado em 1º de julho de 2025 pelo telescópio ATLAS no Chile, tem gerado considerável interesse na comunidade científica global. Conhecido por sua composição química incomum, o objeto está desafiando astrônomos devido ao comportamento imprevisível observado.
Em resposta, a NASA ativou seu protocolo de defesa planetária. Embora o cometa não represente uma ameaça direta à Terra, sua trajetória hiperbólica prevê aproximação máxima ao Sol, destacando a necessidade de monitoramento contínuo e detalhado.
Com composição rica em dióxido de carbono, o 3I/ATLAS apresenta uma proporção de CO₂ cerca de oito vezes maior do que a de água. Este fato tem gerado especulações sobre sua origem e possível impacto. A alta concentração de CO₂ dificulta cálculos precisos de sua órbita, desafiando os métodos tradicionais de observação.
Em resposta às incertezas, a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) convocou uma campanha de observação para aperfeiçoar as técnicas astrométricas e prever com maior precisão sua trajetória.
Procedimentos de defesa planetária
A ativação do protocolo de defesa planetária pela NASA envolve procedimentos específicos para monitorar e, se necessário, mitigar riscos de impacto de objetos espaciais.
A medida, iniciada pela observação do 3I/ATLAS, não visa sinalizar um alerta imediato, mas aprimorar técnicas de observação. Este protocolo engloba a mobilização de telescópios ao redor do mundo para capturar dados críticos e mapear a rota do cometa de forma precisa.
Atualmente, o 3I/ATLAS não representa perigo de colisão com a Terra. O foco das agências espaciais é refinar as medições da trajetória do cometa e analisar sua composição química singular. Planejada entre novembro de 2025 e janeiro de 2026, a campanha de observação reunirá cientistas globais em um esforço colaborativo sem precedentes, destacando a importância do cometa para avanços científicos.




