Com a meta de equilibrar o Orçamento de 2026, o governo brasileiro planeja aumentar as tarifas de importação sobre veículos e aço. Este movimento visa gerar uma receita adicional de R$ 14 bilhões, conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).
A medida busca especialmente proteger a indústria nacional dos impactos causados por importações em volumes elevados, principalmente de produtos chineses.
A proposta, que deverá ser implementada no próximo ano, envolve aumentar as alíquotas de importação para responder às pressões dos setores locais. Trata-se de uma estratégia para melhorar a balança comercial e reduzir a dependência de produtos estrangeiros.
A Comissão Mista de Orçamento já aprovou a previsão de coleta de receita extra, evidenciando a importância da medida para a estabilidade fiscal.
Defesa da indústria nacional
O governo justifica o aumento das tarifas como uma forma de proteger a indústria brasileira. Setores automobilístico e siderúrgico, por exemplo, enfrentam grande concorrência internacional.
Com tarifas mais severas, espera-se que os produtos nacionais ganhem competitividade, reforçando a proteção do mercado interno e promovendo a industrialização local.
Projeções de impacto econômico
A elevação das tarifas de importação também visa estimular a recuperação dos setores mais impactados. Com a arrecadação estimada em R$ 14 bilhões, o governo pretende amenizar as pressões fiscais e evitar cortes em outras áreas.
Além de empregos diretos na indústria, carros e aço impulsionam várias cadeias produtivas, reforçando a importância dessas áreas para a economia.
As novas tarifas podem gerar reações de mercados internacionais, especialmente de países que perdem competitividade no Brasil.




