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Computadores do futuro com Inteligência Artificial começam a ser produzidos nos EUA

Por Pedro Silvini
17/04/2025
Em Geral
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Sede da NVIDIA

Sede da empresa que anunciou o supercomputador (Reprodução/NVIDIA)

A Nvidia anunciou nesta segunda-feira (15) que começou a produção de supercomputadores com inteligência artificial nos Estados Unidos, marcando um novo capítulo na indústria tecnológica do país. Os chips Blackwell serão fabricados pela TSMC em Phoenix, no Arizona, e as fábricas de supercomputadores estão sendo construídas no Texas, nas cidades de Houston e Dallas. O projeto faz parte de um investimento de até US$ 500 bilhões nos próximos quatro anos.

A iniciativa foi celebrada pela Casa Branca como um símbolo do “renascimento da indústria norte-americana”. O presidente Donald Trump atribuiu a mudança às tarifas impostas sobre produtos da China e Taiwan e disse que a decisão da Nvidia é resultado direto de sua política econômica. A empresa, que antes concentrava sua produção na Ásia, agora alinha-se à tendência de repatriação industrial impulsionada pelo governo dos EUA.

Investimento bilionário e cadeia fortalecida

Segundo comunicado da Nvidia, o plano inclui a construção e teste de chips Blackwell em mais de 90 mil metros quadrados de espaço fabril. A produção local, de acordo com o CEO Jensen Huang, permitirá atender à crescente demanda por chips de IA e supercomputadores, além de fortalecer a cadeia de suprimentos e ampliar a resiliência da empresa.

As plantas de fabricação em solo americano contarão com parcerias estratégicas de peso, como as gigantes TSMC, Foxconn e Wistron. A previsão é de que a produção dos supercomputadores entre em operação total entre 12 e 15 meses.

Pressão política e isenção temporária de tarifas

O anúncio ocorre em meio a tensões comerciais entre os EUA e países como China e Taiwan. O presidente Trump impôs tarifas de até 145% sobre produtos chineses e 32% sobre taiwaneses, regiões que concentram a maior parte da produção tecnológica mundial. Contudo, na última sexta-feira, a Casa Branca anunciou isenções temporárias para chips, smartphones e outros eletrônicos — medida vista como forma de evitar impacto direto sobre consumidores e a indústria de IA.

Analistas do setor apontam que a mudança da Nvidia para o mercado americano dificilmente ocorreria sem a pressão política. “A razão pela qual o fizeram é por causa da eleição de 5 de novembro e por causa de algo chamado tarifas”, declarou Trump, em tom irônico, durante coletiva na Casa Branca.

A Nvidia segue o movimento de outras grandes empresas de tecnologia, como a Apple, que também prometeu investimentos bilionários nos EUA. A expectativa é que a fabricação nacional de chips e supercomputadores gere centenas de milhares de empregos nas próximas décadas e impulsione o setor tecnológico americano diante da crescente demanda por soluções de inteligência artificial.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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