Clientes de grandes bancos como Nubank, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil precisam redobrar a atenção. O chamado golpe da falsa central de atendimento se consolidou como uma das fraudes mais frequentes no país e já atingiu milhões de brasileiros, segundo dados do setor bancário. Criminosos se passam por funcionários das instituições e usam abordagens cada vez mais convincentes para roubar dados e dinheiro.
O golpe geralmente começa com uma ligação, SMS, e-mail ou mensagem em redes sociais. O contato costuma ter tom alarmista: os golpistas afirmam que houve uma compra suspeita, um débito desconhecido ou um acesso irregular à conta bancária.
A partir disso, a vítima é induzida a:
- Ligar para um número falso que simula a central do banco;
- Confirmar dados pessoais, senhas, tokens ou códigos recebidos por SMS;
- Seguir um “passo a passo” que, na prática, autoriza transferências via Pix, cadastro de novos dispositivos ou até esvaziamento da conta.
Mesmo quando citam informações reais do cliente, especialistas alertam que bancos não pedem senhas nem códigos de autenticação por telefone.
Dados preocupam o setor financeiro
Segundo pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), 26% dos brasileiros entrevistados já sofreram tentativas do golpe da falsa central. O levantamento aponta que as principais vítimas são:
- Mulheres (30%);
- Jovens entre 18 e 24 anos (30%);
- Pessoas com maior renda e nível de escolaridade.
O crescimento do Pix e do uso de aplicativos bancários ampliou a atuação dos criminosos, que exploram a urgência emocional para enganar as vítimas.
Especialistas recomendam cautela absoluta diante de qualquer contato não solicitado. Entre as principais orientações estão:
- Nunca informar senhas, tokens ou códigos recebidos por SMS ou aplicativo;
- Encerrar a ligação imediatamente e procurar o número oficial do banco no aplicativo ou site;
- Não clicar em links enviados por mensagens que se passam por Nubank




