Entre vários outros, um dos motivos que dá dor de cabeça para quem pega estrada pelo Brasil à fora são os pedágios. Confira alguns dos pedágios mais caros do Brasil, segundo o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada:
- Sistema Anchieta-Imigrantes (SP) – R$ 36,80;
- Bandeirantes e Anhanguera (SP) – R$ 28,50;
- Via Lagos (RJ) – R$ 18,10 (seg. a sex.) e R$ 30,20 (fins de semana e feriados nacionais);
- Castello Branco e Raposo Tavares (SP) – R$ 25,12;
- Rio-Teresópolis (RJ) – R$ 21,00.
Qual a função dos pedágios?
Os pedágios existem porque o Estado concede a gestão de parte das rodovias para empresas privadas, as administradoras ou concessionárias. Essas empresas posicionam os postos de cobrança em pontos estratégicos, em que veículos precisam pagar uma taxa para continuar.
Esse dinheiro do pedágio paga os custos operacionais e é direcionado para três aspectos: manutenção, melhorias e prestação de serviços básicos, como cabines telefônicas, postos de atendimento, etc. “Resumindo: na concessão, o governo mantém a titularidade do patrimônio público e a população recebe os benefícios dos investimentos realizados pela inciativa privada”, explica a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT.
O que é o pedágio “free flow”?
“Free flow” significa “fluxo livre”, em inglês. Apesar do que o nome dá a entender, esse modelo não significa que você passa sem pagar nada (infelizmente). No pedágio free flow, os veículos não precisam ficar naquelas filas, esperando para passar pela cabine.
“A tecnologia funciona por meio de pórticos instalados nas estradas, que fazem a leitura da placa ou de um chip nos veículos”, explica site da Secretaria da Reconstrução Gaúcha. O modelo passou a ser adotado no Brasil em 2023 e já está presente em alguns estados, incluindo o Rio Grande do Sul.