Nativo da África, o tamarindo é fruto da árvore Tamarindus indica e se espalhou por diversas regiões do mundo, como Índia, Paquistão, México, Oriente Médio e Caribe. De sabor azedo quando verde e agridoce ao amadurecer, é usado em sucos, molhos, doces e até sopas. Além da polpa, sementes e folhas também podem ser consumidas.
Tradicionalmente, países tropicais utilizam a fruta como remédio caseiro para prisão de ventre, diarreia, febre e até malária. Estudos publicados no Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine destacam propriedades antidiabéticas, anti-inflamatórias, antimicrobianas e laxativas do alimento.
Por conter alto teor de fibras, o tamarindo ajuda a regular o trânsito intestinal e pode aliviar sintomas de indigestão.
Aliado do coração e do fígado
De acordo com o portal especializado Healthline, antioxidantes presentes no tamarindo, como polifenóis e flavonoides, contribuem para reduzir o acúmulo de gordura no fígado e no coração, além de ajudar no controle do colesterol.
Já o potássio, encontrado em abundância na fruta, auxilia a combater a retenção de líquidos, diminuindo inchaços em pés, pernas e tornozelos.
Recomendações de consumo
A nutricionista Cibele Santos reforça que o tamarindo, quando consumido de forma equilibrada, pode ajudar a controlar a glicose no sangue e favorecer a saúde cardíaca. “As fibras solúveis retardam a absorção da glicose e evitam picos após as refeições”, explica.
Por ser considerado calórico, a recomendação é de até 30 gramas por dia. O consumo em excesso pode causar diarreia ou náuseas.
Não é solução milagrosa
Embora tenha se popularizado como ingrediente de fitoterápicos e até apareça em referências culturais, como no seriado Chaves, o tamarindo não é um “remédio milagroso”. Especialistas alertam que, em caso de problemas de saúde, é fundamental buscar orientação médica antes de usar a fruta como tratamento.