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Consórcios cobram taxa de manutenção e quase ninguém sabia disso

Por Pedro Silvini
15/07/2025
Em Geral
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consórcios

(Reprodução/IStock)

Milhares de brasileiros que participaram de consórcios e deixaram de resgatar seus valores ao fim dos contratos podem estar perdendo dinheiro sem saber. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, havia R$ 2,08 bilhões “esquecidos” em consórcios ao final de 2024. O montante pertence a cotistas de grupos encerrados que não sacaram os valores a que tinham direito.

O problema é que, mesmo com os contratos encerrados, as administradoras continuam cobrando taxas de permanência sobre esse dinheiro. Em 2024, o valor retido por esse tipo de cobrança chegou a R$ 948 milhões — alta de 14,2% em relação ao ano anterior. Isso significa que quanto mais tempo o consumidor demora para resgatar o valor, menos ele recebe no final.

A taxa de permanência é cobrada pelas administradoras para manter os recursos disponíveis em sistema após o encerramento dos grupos de consórcio. Apesar de legal, a cobrança costuma ser desconhecida por muitos participantes, que acabam sendo surpreendidos ao solicitarem o resgate e perceberem que o valor disponível está abaixo do esperado.

O Banco Central alerta que, embora seja obrigação das administradoras devolver os recursos aos cotistas, não há prazo determinado para o saque, o que pode levar a longos períodos com o dinheiro parado — e, consequentemente, com maiores descontos.

Valores podem ser resgatados no Sistema de Valores a Receber

Os recursos esquecidos, tanto de consórcios quanto de outras instituições financeiras, podem ser consultados no Sistema de Valores a Receber (SVR), mantido pelo Banco Central. A ferramenta é gratuita e permite a qualquer cidadão verificar se há valores disponíveis em seu nome.

Como consultar:

  1. Acesse valoresareceber.bcb.gov.br;
  2. Clique em “Consulte valores a receber”;
  3. Informe seu CPF e data de nascimento;
  4. Caso existam valores, siga as instruções para saque.

A devolução pode ser feita diretamente pelo SVR ou pela instituição financeira responsável, dependendo do caso. Para concluir o resgate, é necessário ter uma conta Gov.br de nível prata ou ouro.

Desde maio, o sistema passou a permitir a solicitação automática do resgate para pessoas físicas. Com a função ativada, o dinheiro será transferido automaticamente para a chave Pix CPF do usuário assim que for disponibilizado, sem necessidade de consulta manual recorrente. A adesão é opcional e pode ser feita dentro da conta logada no SVR.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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