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Copa do Mundo terá estádio no topo de um prédio de 350m e vai abrigar 46 mil pessoas

Por Pedro Silvini
29/10/2025
Em Geral
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Fifa Copa do Mundo Brasil

A Arábia Saudita promete revolucionar a história do futebol e da arquitetura esportiva com a construção do Neom Sky Stadium, o primeiro estádio suspenso do mundo, localizado a 350 metros de altura no topo de um edifício dentro da futurista cidade linear The Line, em Neom. O projeto, que deve ser inaugurado em 2032, será um dos 15 estádiosprevistos para sediar partidas da Copa do Mundo de 2034, que acontecerá no país.

De acordo com o Construction Review Magazine, o Neom Sky Stadium será um complexo de última geração, alimentado integralmente por energia solar e eólica, com capacidade para 46 mil espectadores. O acesso ao local será feito por elevadores e trens de alta velocidade, já que carros não circularão em The Line — uma cidade planejada para conectar todas as áreas por meio de um sistema ferroviário ultrarrápido capaz de cruzar seus 170 km de extensão em apenas 20 minutos.

O estádio fará parte do distrito de saúde e bem-estar da cidade e será administrado pelo Neom Sports Club, time financiado pelo Fundo de Investimento Público Saudita (PIF) — o mesmo que controla clubes como Al-Hilal, Al-Nassr e Al-Ittihad.

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Ambição, tecnologia e sustentabilidade

A proposta do “estádio no céu” integra a Visão 2030, plano nacional que busca diversificar a economia saudita e reduzir a dependência do petróleo por meio de investimentos em turismo, inovação e sustentabilidade.

“The Line” é um dos projetos mais ousados do mundo moderno: uma cidade linear com 170 km de comprimento, 200 metros de largura e 500 metros de altura, planejada para abrigar até 9 milhões de habitantes. Todo o complexo funcionará com energia limpa e promete zero emissões de carbono.

Polêmicas e questionamentos

Apesar do fascínio que o projeto desperta, especialistas e torcedores expressaram ceticismo quanto à viabilidade do estádio. Nas redes sociais, muitos questionaram a segurança de um local a 350 metros de altura, a logística para 46 mil pessoas subirem e descerem por elevadores e até o risco de uma bola “fugir” do estádio.

“Milhares de pessoas subindo e descendo de elevador depois de um jogo? Não, obrigado”, ironizou um torcedor no X (antigo Twitter). Outro comentou: “É uma ideia bonita, mas completamente desnecessária. Só porque algo pode ser construído, não quer dizer que deva ser.”

Ainda assim, o projeto tem endosso preliminar da FIFA, que vê na proposta um marco para estádios sustentáveis e inteligentes.

O futuro do futebol no deserto

As obras do Neom Sky Stadium devem começar em 2027, com previsão de conclusão cinco anos depois, em 2032 — dois anos antes da Copa. A cidade de Neom, por sua vez, deve estar completamente concluída apenas em 2045.

Enquanto o megaprojeto desperta desconfiança, ele simboliza a aposta saudita em usar o esporte como vitrine global de inovação, poder econômico e sustentabilidade.

Se realmente sair do papel, o estádio nas nuvens promete transformar não apenas o modo como o futebol é jogado, mas também onde ele pode ser jogado.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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