A greve dos Correios, iniciada em 16 de dezembro, já afeta nove estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Santa Catarina, Mato Grosso e Paraíba.
Motivada pela falta de avanços em negociações salariais e de benefícios, a paralisação envolve trabalhadores insatisfeitos com a proposta da estatal. Apesar das agências permanecerem abertas, os sindicatos enfatizam a urgência de um acordo coletivo.
Demandas dos trabalhadores
Os trabalhadores decidiram pela greve após tentativas frustradas de negociar. As principais demandas incluem:
- Reajuste salarial que acompanhe a inflação
- Manutenção de direitos históricos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
- Adicional de 70% nas férias
- Pagamento de 200% para trabalho em finais de semana
- Vale-peru de R$ 2.500
O descontentamento é reflexo de uma proposta que não contempla aumento real e nem benefícios adicionais significativos.
Resposta dos Correios
Em resposta, a estatal afirma que 90,59% do efetivo está trabalhando normalmente. Medidas para assegurar operações essenciais estão em vigor.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi acionado para mediar o impasse, determinando que 80% dos trabalhadores devem permanecer ativos para não comprometer serviços essenciais, especialmente considerando o aumento da demanda próximo ao Natal.
A greve continuará até que um acordo satisfatório seja alcançado. A mediação do TST continua, e novos encontros são previstos nos próximos dias.




