A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão e recolhimento de produtos alimentícios no Brasil. Entre eles, o foco principal recai sobre o molho de alho da marca Qualitá devido à detecção de 20,4 mg/kg de dióxido de enxofre, uma quantidade que representa um risco, embora dentro do limite permitido para alguns alimentos.
Este produto pode provocar problemas respiratórios em pessoas com asma ou alergias.
A Anvisa determinou a suspensão da fabricação, venda e distribuição do lote específico do molho de alho, com validade até janeiro de 2026. O teste realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Distrito Federal identificou níveis de dióxido de enxofre que justificam medidas preventivas orientadas pela agência para garantir a segurança pública.
Produtos alimentícios com irregularidades
Além do molho de alho, a Anvisa interditou polpa de morango da marca De Marchi devido a materiais estranhos, conforme laudo do Lacen de Santa Catarina. Também foi registrado excesso de dióxido de enxofre em champignon em conserva da marca Imperador, prejudicial à saúde conforme análises laboratoriais.
Outro destaque é a proibição total do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos por irregularidades cadastrais e origem desconhecida. Todas essas medidas refletem o fortalecimento do controle de qualidade e o acompanhamento rigoroso de produtos alimentícios no comércio nacional.
Orientações para consumidores
A Anvisa aconselha que os consumidores não utilizem os produtos dos lotes suspensos. Caso adquiridos, recomenda-se que o cliente contate o ponto de venda ou fabricante para troca ou reembolso. Em caso de reações adversas após consumo, é crucial procurar assistência médica imediata.
Os testes laboratoriais sistemáticos são essenciais para a detecção de irregularidades. O objetivo é manter os padrões sanitários requeridos pela legislação brasileira, garantindo que alimentos oferecidos no mercado sejam adequados ao consumo.