Nesta terça-feira (17), a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão preventiva da Operação Sem Desconto, que desmantelou um esquema de fraude bilionário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). As identidades dessas duas pessoas que foram presas ainda não foram divulgadas. Segundo a PF, elas estavam em Aracaju e Umbaúba, cidades sergipanas.
A corporação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no estado do Sergipe, além de sequestrar* cinco imóveis vinculados aos investigados. Segundo matéria do O Globo, o objetivo a operação foi recuperar bens e avançar nas investigações sobre o esquema, que tirou mais de R$ 6,3 bilhões dos bolsos de aposentados entre 2019 e 2024.
*O sequestro de imóvel é uma medida cautelar que impede que o bem seja vendido, doado ou dilapidado.
A descoberta do esquema fez o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, serem demitidos.
Quando o governo começa a ressarcir vítimas de esquema do INSS?
Valores descontados indevidamente começam a voltar para o bolso dos aposentados e beneficiários do INSS a partir de julho. Mas, para receber seu dinheiro de volta, é preciso contestar o desconto indevido. Isso pode ser feito de três formas:
- Através do site ou do app Meu INSS;
- Por meio da Central de Atendimento 135;
- Em atendimento presencial em agências dos Correios.
Segundo a Agência Brasil, mais de três milhões de beneficiários já contestaram descontos indevidos. Os primeiros pagamentos serão destinados para quem já contestou os débitos, de acordo com o atual presidente do INSS, Gilberto Waller. Segundo Waller, toda a situação já deve estar resolvida até o final do ano.




