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De onde vem a vontade de comer doces após o almoço? Nutricionista explica

Por Pedro Silvini
23/10/2025
Em Geral
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comer doce

(Reprodução/IStock)

Quem nunca terminou o almoço com aquela vontade quase incontrolável de comer um doce? Seja um pedaço de chocolate ou uma sobremesa elaborada, o desejo é comum — e, segundo especialistas, tem explicações que vão muito além da simples “gula”.

De acordo com a nutricionista integrativa e farmacêutica Verônica Dias, do Instituto Nutrindo Ideais, essa vontade pode ter origens fisiológicas e emocionais. “No aspecto físico, refeições desequilibradas — pobres em fibras, proteínas e gorduras boas — causam picos de glicemia seguidos por quedas rápidas de açúcar no sangue. Essa oscilação ativa o desejo por algo doce, como uma forma rápida de obter energia”, explica.

O corpo, ao perceber a queda da glicose, entende que precisa repor energia de imediato — e o açúcar é o combustível mais rápido. É por isso que, após refeições compostas basicamente por carboidratos simples, a necessidade de “comer um docinho” tende a ser mais intensa.

Já no aspecto emocional, o doce tem papel simbólico e cultural. “Ele está associado ao prazer, à recompensa e à pausa do estresse, especialmente em uma rotina corrida. É como se o cérebro dissesse: ‘Agora mereço algo que me faça bem’”, afirma a nutricionista.

Quando o corpo fala: o que os desejos por doce podem indicar

O desejo por açúcar também pode ser um sinal de carência nutricional. Segundo Verônica Dias, baixos níveis de magnésio, cromo, zinco, selênio, vitaminas do complexo B ou triptofano estão entre as causas mais comuns. “Esses nutrientes participam de processos metabólicos e neurológicos ligados ao bem-estar e ao controle da saciedade. Quando estão em falta, o organismo tende a buscar fontes rápidas de prazer — e o açúcar cumpre esse papel”, explica.

Além disso, fatores emocionais e hormonais influenciam diretamente os impulsos alimentares. Situações de estresse, ansiedade, cansaço e até a privação de sono aumentam a liberação de ghrelina (o hormônio da fome) e reduzem os níveis de serotonina, o neurotransmissor do prazer. O resultado é o desejo por algo doce, capaz de proporcionar alívio imediato — embora passageiro.

Como reduzir a vontade de comer doce

A boa notícia é que o impulso pode ser controlado com ajustes simples na alimentação e na rotina. A nutricionista recomenda:

  • Monte refeições equilibradas, com boas fontes de proteína, fibras e gorduras saudáveis. Isso ajuda a manter os níveis de glicose estáveis e reduz os picos de fome.
  • Não pule refeições. Ficar longos períodos sem comer faz o corpo buscar energia rápida em forma de açúcar.
  • Durma bem. Noites mal dormidas alteram os hormônios que regulam o apetite.
  • Mantenha-se hidratado. Muitas vezes, o corpo confunde sede com fome.
  • Busque alternativas inteligentes, como frutas, iogurte natural com canela ou castanhas, que satisfazem sem causar o mesmo impacto glicêmico dos doces processados.
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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