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Deputada propõe lei que vai beneficiar pais de bebê reborn

Por Pedro Silvini
19/05/2025
Em Geral
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Deputada Rosângela Moro

(Reprodução/Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) apresentou, na última quinta-feira (15), um projeto de lei que propõe a criação de um programa de assistência psicológica no SUS voltado a pessoas que desenvolvem vínculos emocionais excessivos com os chamados bebês reborn — bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos e têm ganhado popularidade no Brasil.

Segundo a parlamentar, a medida busca enfrentar uma questão de saúde mental emergente, diante de relatos de pessoas que chegam a solicitar licença-maternidade ou assentos preferenciais em transporte público por conta da relação com esses bonecos.

“Não sou contra quem coleciona ou brinca com esses bonecos, mas estamos diante de situações em que o vínculo com o objeto ultrapassa os limites do lúdico e interfere na vida cotidiana”.

Rosângela Moro
Criança Reborn
(Reprodução/Amazon)

SUS poderá acolher casos com escuta humanizada

O projeto de lei estabelece que o atendimento no SUS deve ser feito de forma humanizada, com escuta qualificada e respeito à diversidade afetiva. A proposta veda qualquer forma de abordagem vexatória, estigmatizante ou coercitiva, reconhecendo a complexidade dos laços afetivos que algumas pessoas desenvolvem com os bonecos.

Entre as diretrizes do texto, estão:

  • Apoio psicológico e terapêutico para pessoas com vínculos disfuncionais com bonecos reborn;
  • Orientação a familiares e cuidadores sobre sinais de alerta, como uso compulsivo, fuga da realidade e dependência emocional;
  • Fomento a pesquisas clínicas sobre o fenômeno, com parcerias entre instituições públicas e privadas.

“Terapias com bonecos precisam ter começo, meio e fim”

Rosângela Moro afirma que o objetivo não é desmerecer o uso terapêutico de bonecos, prática comum em contextos como o tratamento de idosos com Alzheimer ou pessoas em processo de luto. No entanto, ela alerta para a necessidade de limites e acompanhamento profissional:

“Essas intervenções precisam ter começo, meio e fim. Do contrário, podem agravar quadros de isolamento ou delírio”.

A deputada reforça que o reconhecimento do bebê reborn como brinquedo é fundamental para evitar que benefícios legais — como o atendimento prioritário destinado a mães com filhos de colo — sejam utilizados de maneira indevida. “Precisamos ter clareza sobre o que é realidade e o que é fantasia. A saúde mental deve ser acolhida, mas com responsabilidade”, afirmou.

O projeto foi encaminhado à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara e agora segue para análise nas comissões temáticas da Casa.

Rosângela acredita que a proposta encontrará apoio entre os colegas parlamentares, já que outras iniciativas semelhantes já foram apresentadas anteriormente, algumas inclusive com previsão de multas para quem tentar obter privilégios legais em nome do vínculo com bonecos.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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