A doença de Chagas, anteriormente associada principalmente à América Latina, está ganhando atenção nos Estados Unidos. Um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) sugere um aumento no risco de endemia.
O inseto vetor, o barbeiro, foi identificado em 32 estados, com relatos de transmissão local em oito, especialmente no Texas. Este cenário obriga a reavaliação das estratégias de saúde pública dos EUA.
Desde 2007, triagens de sangue revelaram contaminação em mais de 3.480 doações em 46 estados. A presença contínua do Trypanosoma cruzi, parasita causador da doença, aponta a necessidade de vigilância ativa.
A relação entre mudanças climáticas e a dispersão do vetor aumenta as preocupações, já que temperaturas em ascensão podem facilitar a propagação do parasita.
Vigilância intensificada
O barbeiro, vetor do Trypanosoma cruzi, é mais frequente em regiões de temperatura elevada. Em indivíduos, a infecção inicial pode passar despercebida, mas, ao longo do tempo, pode levar a complicações cardíacas graves.
A transmissão ocorre quando o parasita entra no corpo humano após contato com fezes do inseto. A fase aguda raramente mostra sintomas, dificultando o diagnóstico precoce.
Sintomas
Os sintomas variam de ausência total a febre leve e sinais como inchaço das pálpebras. Sem tratamento, a infecção pode evoluir para uma fase crônica, causando sérios problemas cardíacos e digestivos.
A situação dos cães também é alarmante, pois estão sendo identificados com a doença, o que alerta para um potencial problema de saúde animal e pública.