O Pix se tornou uma das principais formas de transações bancárias do Brasil e é possível ter através de várias chaves, podendo ser CPF ou CNPJ, E-mail, Número de telefone, Chave aleatória, QR Code. Por conta dessa diversidade de opções, as pessoas devem se perguntar qual é a mais segura. Em alguns portais, o CPF é considerado o mais seguro, enquanto outros alertam sobre o risco de vincular o documento como chave.
O CPF é um número único, o que pode ser um alvo atraente para golpistas. Ao oferecer o número como chave, você está expondo um dado sensível que pode ser utilizado para transações fraudulentas, como o famoso golpe do Pix errado. Além disso, ter acesso a esse número pode dar margem para que criminosos tentem abrir contas em seu nome, solicitar empréstimos ou realizar outras transações financeiras, comprometendo sua reputação e causando diversos transtornos.
O CPF é realmente a pior escolha para chave Pix?
Em contrapartida, quando o Pix foi implantado no país, o Banco Central passou algumas recomendações para a população, visto que na época 40 milhões de chaves já haviam sido cadastradas em um curto espaço de tempo. Para a CNN, o especialista em segurança da Kaspersky no Brasil, Fabio Assolini, afirmou que a melhor opção era o CPF, pois é um dado que não pode ser alterado:
“O dado mais seguro é o CPF porque ele não vai mudar, por isso é considerado a chave mais valiosa. E-mails e celular você pode perder o controle no caso de um ataque cibernético”, disse. “As chaves problemáticas são o e-mail e número de telefone porque sabemos que existem golpes aos quais os fraudadores conseguem desativar o número do celular e ativá-lo em outro chip e isso é preocupante”, ressaltou.