Talvez você já tenha visto alguém relembrando como estava assistindo o desenho “Dragon Ball Z” na televisão no momento em que entrou o plantão da Globo sobre o atentado de 11 de setembro. Esse relato, bastante comum, nunca aconteceu na vida real e é um exemplo do curioso Efeito Mandela.
A pesquisadora paranormal Fiona Broome cunhou o termo ao perceber que ela e vários conhecidos ao seu redor compartilhavam uma memória: de que o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, teria morrido na prisão, nos anos 1980, quando na verdade ele só faleceu em 2013. “Ela percebeu que muitas outras pessoas também tinham essa mesma recordação falsa e escreveu um artigo sobre a experiência no seu site. Dali, o conceito de memórias falsas comuns espalhou-se para outros fóruns e sites, incluindo as redes sociais”, explica matéria da BBC.
Até hoje, pesquisadores não conseguiram estabelecer um motivo preciso para o que causa esse curioso efeito, em que várias pessoas compartilham uma memória falsa.
Confira outros exemplos famosos do Efeito Mandela:
“Espelho, espelho meu…”
Quando pensamos em “Branca de Neve”, a frase automaticamente vem a mente, não é mesmo? Mas, acredite se quiser, na animação clássica da Disney, “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), a Rainha Má nunca fala assim com o espelho, chamando o objeto apenas de “espelho mágico”.
Pikachu
Imagine o icônico Pokémon da animação japonesa. Você imaginou ele com linhas pretas na ponta da cauda? Então você é mais uma “vítima” do Efeito Mandela, porque elas nunca estiveram aí, apenas das orelhas do bichinho.