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Elon Musk inicia exploração espacial e primeiro foco será no Sol

Por Pedro Silvini
25/09/2025
Em Geral
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Sol

(Reprodução/NASA)

A SpaceX lançou nesta quarta-feira (24), direto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, um foguete Falcon 9 carregando três sondas destinadas a investigar os efeitos do Sol sobre a Terra e os limites do Sistema Solar. O evento marca o início de uma nova etapa da exploração espacial conduzida por Elon Musk, com foco total na estrela que garante a vida em nosso planeta.

O lançamento transportou:

  • IMAP (Interstellar Mapping and Acceleration Probe), principal missão da NASA, avaliada em US$ 782 milhões;
  • Carruthers Geocorona Observatory, que estudará a camada mais externa da atmosfera terrestre, a exosfera;
  • SWFO-L1 (Space Weather Follow On-Lagrange 1), da NOAA, voltada para monitorar tempestades solares e fornecer alertas de risco.

As sondas seguirão para o ponto de Lagrange 1, localizado a 1,5 milhão de km da Terra, onde a gravidade da Terra e do Sol se equilibram, criando condições ideais para observação contínua.

Por que o Sol é prioridade

As três missões têm objetivos diferentes, mas todas convergem para o mesmo foco: compreender o “clima espacial” — o fluxo de partículas e radiação emitidos pelo Sol. Esses fenômenos podem afetar diretamente:

  • Satélites e redes elétricas na Terra, que correm risco durante tempestades solares intensas;
  • Astronautas em missões interplanetárias, expostos a radiações perigosas;
  • A proteção da heliosfera, a “bolha magnética” que envolve e protege o Sistema Solar contra raios cósmicos.

Segundo David McComas, pesquisador da Universidade de Princeton e responsável pela IMAP, compreender essa barreira cósmica é essencial para a segurança das futuras missões a Marte e além.

“Entender por que a heliosfera funciona, como varia e como nos protege é fundamental para a exploração humana além da órbita da Terra.”

Homenagem histórica

O observatório Carruthers, nomeado em homenagem a George Carruthers — cientista que projetou a primeira câmera ultravioleta usada durante a missão Apollo 16 —, será responsável por capturar imagens inéditas da interação da atmosfera terrestre com o vento solar.

O satélite SWFO-L1 assume papel estratégico como substituto do já defasado DSCOVR, funcionando como um sistema de alerta antecipado para tempestades solares. A previsão desses eventos é vital para proteger não só infraestruturas tecnológicas, mas também astronautas em missões fora da órbita terrestre.

A aposta da SpaceX e da ciência global

Ao colocar três missões em órbita de uma só vez, a SpaceX demonstra eficiência logística e reforça sua parceria com agências internacionais. Como destacou Joe Westlake, diretor da Divisão de Heliofísica da NASA:

“Ter todas essas sondas voando juntas representa um valor imenso para o contribuinte americano.”

Com previsão de chegada ao destino em janeiro de 2026, as sondas devem inaugurar uma nova era de conhecimento sobre o Sol, preparando terreno para o avanço da exploração espacial nos próximos anos.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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