Quando fez parte do governo americano, Elon Musk liderou uma iniciativa nos Estados Unidos que visava reduzir drasticamente os gastos do governo federal. A operação foi conduzida pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado por ordem executiva em janeiro de 2025, com Musk à frente.
Musk implementou cortes significativos desde que assumiu a liderança do DOGE. As ações incluem a suspensão e revisão de contratos federais, com foco em combater fraudes e eliminar despesas desnecessárias para beneficiar os contribuintes americanos.
No entanto, a abordagem agressiva gerou preocupações sobre seu impacto em agências que fornecem serviços públicos essenciais.
Saída de Musk do governo
Elon Musk fez manchetes ao anunciar sua saída do governo dos Estados Unidos. Ele deixou o cargo de liderança no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) no dia 30 de maio, ao final de um contrato de 130 dias.
Musk, conhecido por suas inovações no setor tecnológico, conduziu esta saída de forma rápida e sem cerimônia formal com o presidente Donald Trump.
Durante seu tempo à frente do DOGE, Musk esteve envolvido em cortes significativos no funcionalismo federal. Atuando como “funcionário especial do governo”, ele supervisionou esforços para aumentar a eficiência governamental.
No entanto, divergências claras sobre um projeto de lei tributária proposto por Trump marcaram sua gestão. Musk criticou a legislação, afirmando que os aumentos de gastos propostos poderiam prejudicar a eficácia das medidas adotadas pelo DOGE.
Musk expressou suas críticas em relação ao projeto de lei, descrito por ele como oneroso e prejudicial. Essa postura gerou atritos na Casa Branca, especialmente com assessores seniores que viam nos comentários uma ruptura com as políticas fiscais de Trump. Tensões atingiram um ponto crítico, tornando a continuidade de sua atuação na agência insustentável.
Embora Musk prometesse economias federais de US$ 2 trilhões durante sua atuação, o impacto real foi significativamente menor, estimado em US$ 175 bilhões. As ações do DOGE incluíram demissões e rescisões de contratos considerados desnecessários. As medidas, embora econômicas, trouxeram desafios, como interrupções em agências e custos adicionais.