Uma residente de Jurerê Internacional, em Florianópolis, se envolveu em uma controvérsia ao ser identificada como beneficiária indevida do Bolsa Família. A fraude foi detectada pela Secretaria de Assistência Social em um esforço contínuo para garantir que os benefícios sociais cheguem a quem realmente precisa.
A mulher estava cadastrada como pessoa em situação de rua. A descoberta ocorreu enquanto as autoridades intensificavam a fiscalização dos programas de assistência. Aproximadamente 3.700 pessoas estão cadastradas como beneficiárias em Florianópolis, mas apenas 1.700 foram validadas.
Cadastro Único e suas fragilidades
O Cadastro Único facilita o acesso a benefícios sociais por meio de autodeclarações, o que pode ser um terreno fértil para fraudes. Embora esse sistema desburocratize o atendimento, ele também permite que pessoas sem necessidade se aproveitem dos auxílios.
A ausência de sanções severas para fraudes agrava esse cenário, comprometendo o suprimento de recursos a quem realmente necessita.
Para mitigar esse problema, beneficiários em potencial devem validar suas situações com assistentes sociais nos centros de acolhimento. Apesar disso, o sistema atual falha em impedir completamente que pessoas cometam fraudes deliberadamente, desviando recursos vitais dos verdadeiros necessitados.
Necessidade de verificação rigorosa
A atualização regular dos cadastros é crucial para assegurar a distribuição correta dos recursos. Florianópolis está intensificando a busca ativa para comparar as informações dos beneficiários com dados de diferentes órgãos.
Essa metodologia garante que o auxílio alcance os mais vulneráveis, fortalecendo a confiança nos sistemas de assistência social.